Infarto: Sintomas, Causas e Tratamentos
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, é uma emergência médica grave que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é bloqueado por um período prolongado, causando danos ao músculo cardíaco. A Dra. Wanessa Bordin, cardiologista, esclarece os principais aspectos dessa condição, incluindo sintomas, causas, tratamentos e prevenção, oferecendo orientações essenciais para a saúde cardíaca.
Ocorre quando uma ou mais artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao coração, ficam bloqueadas, geralmente por um coágulo sanguíneo. Isso impede que o oxigênio e os nutrientes alcancem o músculo cardíaco, causando danos ou morte do tecido cardíaco. Entender os sintomas, fatores de risco e opções de tratamento pode salvar vidas e reduzir complicações a longo prazo.
Sintomas do Infarto
Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem dor no peito, uma sensação de pressão, aperto ou dor no centro ou no lado esquerdo do peito. Além disso, o desconforto pode se irradiar para os ombros, braços, costas, pescoço, mandíbula ou estômago. A falta de ar é outro sintoma frequente, muitas vezes acompanhada de suor frio, náuseas e vômitos. Tontura ou desmaio também podem ocorrer durante um infarto.
As causas e fatores de risco são diversos. Doença arterial coronariana é a principal causa, caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias. Hipertensão, tabagismo, diabetes, colesterol alto, obesidade, estresse e sedentarismo também aumentam significativamente o risco de infarto.
O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de exames e avaliações, incluindo eletrocardiograma (ECG) para registrar a atividade elétrica do coração, exames de sangue para detectar enzimas cardíacas liberadas no sangue durante um infarto, angiografia coronariana para visualizar as artérias coronárias e ecocardiograma para verificar danos no coração.
O tratamento imediato e a longo prazo inclui uma variedade de abordagens. Medicamentos como aspirina, trombolíticos para dissolver coágulos, nitroglicerina para aliviar a dor e medicamentos para reduzir a pressão arterial e o colesterol são frequentemente utilizados. Procedimentos como angioplastia e stent podem abrir artérias bloqueadas e manter o fluxo sanguíneo. Em casos mais graves, a cirurgia de ponte de safena pode ser necessária para criar uma nova passagem para o sangue contornar a artéria bloqueada. A reabilitação cardíaca, um programa supervisionado de exercícios e educação, ajuda na recuperação e prevenção de futuros infartos.
Prevenindo o infarto
Medidas preventivas são essenciais para reduzir o risco de infarto. Adotar uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, praticar exercícios regulares, controlar o estresse, parar de fumar e monitorar a saúde regularmente são fundamentais. Verificar regularmente a pressão arterial, colesterol e níveis de açúcar no sangue ajuda a manter o coração saudável.
Se você ou alguém próximo apresentar sintomas de infarto, procure ajuda médica imediatamente. A Dra. Wanessa Bordin está disponível para oferecer uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado. Agende uma consulta e cuide do seu coração com a Dra. Wanessa Bordin.
Perguntas e Respostas
- Como a diabetes influencia o risco de infarto? A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de aterosclerose, que pode levar a bloqueios nas artérias coronárias e infarto.
- Qual é o papel da inflamação no infarto? A inflamação crônica pode contribuir para o desenvolvimento de placas nas artérias e aumentar a probabilidade de ruptura, resultando em um infarto.
- O infarto pode ocorrer sem dor no peito? Sim, especialmente em mulheres, idosos e diabéticos, o infarto pode ocorrer com sintomas atípicos como fadiga extrema, náusea ou falta de ar, sem dor no peito.
- Quais são as chances de recuperação completa após um infarto? As chances de recuperação dependem da extensão do dano ao coração e da rapidez do tratamento. A reabilitação cardíaca melhora significativamente as perspectivas de recuperação.
A genética desempenha um papel no risco de infarto? Sim, histórico familiar de doenças cardíacas pode aumentar o risco de infarto, tornando importante monitorar e gerenciar fatores de risco conhecidos.